terça-feira, 7 de março de 2017

Resgatando casamentos

   Em plena era da comunicação em tempo real, vamos na contra-maré nos relacionamentos pessoais. Muitos são os que optam por relacionamentos virtuais em seus celulares e computadores,  deixando o velho e bom bate-papo regado a uma bebida ou em torno de uma refeição para segundo plano. 
    Esta contra-maré também atinge o seio familiar. Há  relatos de casais que se comunicam mais por celular durante seus afazeres diários do que quando estão em casa.  Uma tendencia ao isolamento toma conta de ambos aliando-se ao cansaço do dia. Estar em casa assemelha-se ao que  acontece com o celular quando na tomada: uma recarga para o dia seguinte. 
   Vejam que eu disse "se comunicam" apontando a objetividade da conversa, afinal o tempo é curto diante de tais afazeres. São questões e decisões do dia-a-dia. Dificilmente  este meio é utilizado para falar de si mesmos. Alguma coisa aconteceu com o conjuge que deixou de ser interessante? Será que o fato de ao final do dia estarem na mesma casa é o suficiente?
   Metaforicamente o casamento é como uma planta quanto ao cuidado. Se esta não for regada, adubada, protegida de pragas e intempéries, não sobreviverá.  O diálogo entre o casal é o elemento fundamental para a fluidez dos cuidados. A linguagem estabelecida por um casal em seu inicio de relacionamento não será necessariamente a mesma após os anos de convívio. Muitas interferências acontecem e é necessário estar atento para não perder o objetivo de se estar com aquela pessoa. Aquela que um dia foi objeto de sua decisão de amar.
   É possível sim resgatar relacionamentos, bastando que pelo menos um dos cônjuges o deseje. Se assim ocorrer, não quer dizer que a planta morreu, apenas está debilitada.
   Recomendo o filme "Um divã para dois"  com Meryl Streep e Tommy Lee Jones como ilustração sobre as possibilidades.

terça-feira, 12 de abril de 2016

Tipos de assédio


Transgeracionalidade


Quer abrir portas?

    Tem medo de mudar? É comum sabia? 
  Aquilo que é conhecido é mais seguro. Sendo seguro, descansamos. Se sobre algo que foi desejado e alcançado, então desfrutamos sem pressa de algo novo. Fica bom, né? Mudar pra quê?
  Quando nos foi imposto, não desejado, toleramos o desconforto. Cada um a seu nível. Algumas pessoas são capazes de andar alguns quilômetros com uma pedrinha no sapato. Outras não suportariam alguns metros. O desconforto as fariam mudar a situação. Mas há situações em nossas vidas as quais nos acostumamos, mesmo que desconfortáveis e prejudiciais; mesmo que nos causem sofrimento. São ruins, mas é o que conhecemos e estamos acostumados. Nossa autoestima pode estar comprometida aqui, afinal merecemos ser felizes.
Mudar pressupõe crise. Pressupõe oposição. Não se muda nada sem crise, sem estresse, sem adrenalina. Então seria continuidade. Gera insegurança, pois não conhecemos o novo que virá. É necessário coragem. Onde existe medo, existe coragem. Qual seu nível de coragem diante das propostas de mudança que a vida lhe oferece? 
   

sábado, 20 de fevereiro de 2016

NOVO ENDEREÇO

Olá, queridos.  

Estive fora desde setembro de 2015 devido a algumas mudanças em minha vida. 

Agora atuo em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense. São quase 300 km da capital.  Não estou tão longe assim, não é?

Novos trabalhos, novos desafios. Novos amigos,muito a aprender.

Retorno com novidades em outras áreas da psicologia.

Sou muito grata por sua participação e comentários. 

Sintam-se abraçados!

domingo, 22 de março de 2015

Perdão

      

   


Muitos enganam-se ao pensar que perdão é um sentimento, uma emoção.  Acreditam que é necessário sentir algo para então liberar o ofensor de dentro de si. E nesta espera por um sentimento, desta sensação em favor do ofensor, apostam que om tempo é o melhor remédio. Ledo engano. Esquecem-se de que a dor da ofensa transforma-se em ferida na alma, da qual mina uma "má-água": a mágoa.  Esta flui internamente ruminando o ato ofensivo, que como num círculo vicioso, renova a dor. O tempo não apaga. Apenas cria uma casca, escondendo o real estado da ferida. É desta forma se estabelece uma prisão.
      
 Perdão é atitude, Ato da volição. É racional.  É necessário decidir não permitir que o ato ofensivo ocasione a ferida. Perdoar significa liberar o ofensor tão logo nos dermos conta da dor da ofensa. É impedir a mágoa aprisionante.
         Perdoar não é esquecer. Ninguém esquece algo que dói. 
       Quem perdoou lembra da ofensa, porém esta não lhe incomoda, não dói, não lhe causa efeito emocional.  
Quem perdoa é livre.

Identificando sinais de Alzheimer




quinta-feira, 8 de maio de 2014

Violência contra Mulher


DEAM-DELEGACIAS ESPECIALIZADAS NO ATENDIMENTO À MULHER 


RIO DE JANEIRO 

Centro - Rio de Janeiro 
Endereço: Rua Visconde do Rio Branco, nº 12 - Bairro: Centro - Referência: Perto da Praça Tiradentes 
Telefone: (21)2332-9994 Fax: 
E-mail: csrosa@pcivil.rj.gov.br 
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Campo Grande - Rio de Janeiro. 
Endereço: Avenida Cesário de Melo, nº 4138 - Referência: Próximo ao Cemitério de Campo Grande 
Telefone: (21)2332-7537 Fax: 
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Jacarepaguá 
Endereço: Rua Henriqueta, nº 197 - Bairro: Tanque 
Telefone: (21)2332-2578 Fax: (21)2332-2580 
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Nova Iguaçu
Endereço: Rua Joaquim Sepa, nº 180 - Bairro: Marco II - Referência: Próximo a Universidade de Nova Iguaçu. 
Telefone: (21)3779-9555
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Belford Roxo 
Endereço: Alameda Retiro da Imprensa, nº 800 - Bairro: Piam 
Telefone: (21)3771-1135 
E-mail: alriamiranda@pcivil.rj.gov 
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São João de Meriti 
Endereço: Avenida Jacy Alves das Santos, s/nº - Bairro: Engenheiro Belfort 
Telefone: (21)2655-5238 
E-mail: spmurats@pcivil.rj.gov.br 
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Volta Redonda
Endereço: Avenida Lucas Evangelista, n°667 – Bairro: Aterrado 
Telefone: (24)3339-2279
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Duque de Caxias 
Endereço: Rua Brigadeiro Lima e Silva, nº 1204 - Bairro: Jardim 25 de Agosto - Referência: Em frente à Unimed 
Telefone: (21)2771-3434  
E-mail: marcianoeli@pcivil.rj.gov.br 
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Niterói 
Endereço: Ernani do Amaral Peixoto, nº 577 – Bairro: Centro – 3ª Andar - Referência: Próximo ao Fórum 
Telefone: (21)2717-0558 
E-mail: sbraga@pcivil.rj.gov.br 
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São Gonçalo 
Endereço: Rua Doutor Porciúncula, nº 395 - Bairro: Venda da Cruz ( Antigo 3º Batalhão de Infantaria )
Telefone: (21)3707-1800
E-mail: waleskasantos@pcivil.rj.gov.br 
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Fonte:    http://wjdwdefesadamulher.blogspot.com.br

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Divórcio e conflitos familiares

    
         São diversos os motivos que levam um casal a separação. Não quero focá-los agora, nesta postagem, mas há algo que vem aumentando muito as estatísticas nos consultórios de psicologia: a alienação parental.
     Trata-se da violência psicológica praticada contra o(s) filho(s) por um dos cônjuges. São "situações onde a ruptura da vida conjugal gera, em um dos genitores, uma tendência vingativa muito grande. Quando este não consegue elaborar adequadamente o luto da separação, desencadeia um processo de destruição, vingança, desmoralização e descrédito do ex-cônjuge. Neste processo vingativo, o filho é utilizado como instrumento da agressividade direcionada ao parceiro".            Algumas das consequências da SAP (síndrome de alienação parental) são:
- alterações na vida escolar (agressividade, distração, baixo rendimento escolar);
- alterações de sono (ansiedade, depressão, terror noturno, pânico);
- sentimentos de baixa autoestima (culpa, inadequação, discurso suicida);
- a longo prazo: dificuldades nos relacionamentos, tendencia ao uso de álcool e/ou drogas.
          Conflitos conjugais dizem respeito ao casal, e tão somente a este. Os filhos continuarão a ter o pai e a mãe, independente de estarem juntos ou não. Quando um dos genitores fere a imagem do outro para um filho, na realidade está violentando a imagem materna/paterna para este filho. Causando-lhe transtornos psicológicos com reflexos futuros em seu desenvolvimento e saúde.
 Para informações mais detalhadas recomendo visita ao site:  http://www.alienacaoparental.com.br/